Live Earth: Mais um excesso ambiental?
Desde as deslocações dos artistas e do público, passando pelas ligações perigosas a patrocinadores e falta de eficiência energética das várias organizações dos festivais, o Live Earth pode-se gabar de ter produzido um custo ambiental gigantesco durante este fim de semana. Neste post do site Pajamas Media podemos encontrar várias referências a este assunto e às incongruências que encerra. Em português temos também aqui uma pequena referência a este assunto feita pelo Público Online. Basicamente a ideia que se começa agora a criar é que este tipo de eventos apenas serve para promover algumas bandas e alguns public opinion spinners, deixando para o público a oportunidade de se desculpabilizar através da participação nestes eventos. Participação essa muitas vezes paga... Já tinha referido que este assunto só poderá ser resolvido através da institucionalização de mercados para a poluição que promovam uma utilização racional dos recursos tendo em consideração os custos da poluição. A existência de mercados permitirá também aumentar os incentivos à investigação tecnológica na área ambiental o que já vai acontecendo em alguns países, nomeadamente do Norte da Europa. Mais eventos deste tipo têm apenas o efeito de ajudar ao descalabro, produzindo benefícios apenas para aqueles que se colocam na linha da frente para aparecer nestas manobras de marketing, mas que individualmente e profissionalmente produzem custos ambientais muito superiores ao comum dos mortais. Para terminar deixo aqui uma ligação ao site Carbon Footprint para aqueles que realmente se preocupam e gostariam de observar os custos ambientais que as suas actividades realmente provocam. |
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