Estradas de Portugal: De EP para SA para criar receitas extraordinárias?
O ex-Ministro das Finanças, Luis Campos e Cunha, avalia num artigo de opinião no jornal O Público as razões politicas e económicas que levaram à transformação da empresa pública Estradas de Portugal em sociedade anónima aberta a capitais privados. Campos e Cunha relaciona os prazos de concessão da gestão rodoviária em Portugal com a renovação das concessões existentes em diversas auto-estradas, de forma a financiar os pagamentos nos próximos 3 anos dos custos com as Scuts existentes. Isto só será possível se as renovações das concessões existentes forem entre 60 a 75 anos, cerca de três vezes mais longas que as iniciais. Segundo Campos e Cunha este expediente configura a criação de receitas extraordinárias em relação a um sector do Estado com especificas e reconhecidas dificuldades orçamentais, sendo que a solução garantirá uma cosmética contabilística num horizonte de 2 a 3 anos, prazo esse em que será possível abrir o capital da Estradas de Portugal ao investimento privado e garantir uma nova solução financeira para a gestão rodoviária nacional. Luis Campos e Cunha em O Público: "E.P. extraordinárias no prelo? |
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