Porque não devemos deixar a opinião económica nas mãos de leigos ou de economistas que insistem em se comportar como tal...
Aproveitando o espírito da época também o Economia decidiu distribuir umas prendas entre alguns dos melhores cronistas dentro da área. De forma a não sermos aborrecidos como tantos, as prendas vêm em formato de prémios carregados de sarcasmo e ironia que procuram encontrar o que mais absurdo ou aborrecido vai sendo escrito por cá.![]() ![]() Por último o Economia tem muito gosto em entregar o prémio especial -O meu trabalho é feito pelo meu filho prodigio de 6 anos- a Manuel Esteves também colaborador do DN (que este ano foi uma autêntica Miramax nestes Óscares). Este prémio destina-se a premiar todos aqueles que se dedicaram a publicar trabalhos que se conseguem inserir na díficil categoria descrita no título do prémio. Manuel Esteves conseguiu nota máxima em todos os items pelo seu artigo, Solteiros e solitários mais afectados pelo desemprego. Não só Manuel Esteves conseguiu escrever sobre um tema improvável como também lhe tentou dar uma abordagem cientifica. O Economia quer também realçar a criatividade de alguém que utilizou várias fontes estatísticas para determinar que alguém solteiro e desempregado é solitário, ou melhor, que alguem que é solitário acaba também por ter muita probabilidade de ser desempregado e solteiro (este é um belo assunto que dá para ser analisado de vários prismas). Além destes items é também necessário realçar a qualidade da construção na nossa lingua materna, que tornam este pequeno artigo desafiador da nossa percepção (mesmo quando nos levamos muito em conta), sendo de realçar a conclusão desafiadora - "Quanto às explicações para estas oscilações, como para as diferenças de retratos familiares entre desempregados e empregados, estas ficam para os especialistas". Um verdadeiro toque de génio que torna nas palavras do autor o seu próprio artigo desnecessário. Quando se atinge esta grandiosidade percebemos as consequências de deixar o nosso trabalho a cargo do nosso filho prodigio de seis anos e neste artigo Manuel Esteves deu-nos um belo exemplo do que pode acontecer. Por outras palavras, pode-se dizer que mesmo que achemos que o nosso filho de 6 anos é um prodigio talvez seja melhor não o deixar fazer o nosso trabalho pois com essa idade todos nós temos as nossas limitações. Obrigado Manuel Esteves por teres demonstrado isso de uma forma tão veemente. |
Comments on "Porque não devemos deixar a opinião económica nas mãos de leigos ou de economistas que insistem em se comportar como tal..."
Acho espantoso que alguém que, com elevado grau de prepotência, diz estar acima dos "leigos ou economistas que insistem em se comportar como tal", surja, primeiro, em defesa do "português médio", segundo, escreva "há muito" sem "h" e, terceiro, faça critícas a pessoas que provavelmente não conhece, sem sequer se identificar. Antes ver o "absurdo ou aborrecido" dos jornais do que este tipo de "sarcasmo e ironia".
Por acaso acho que não tem mal nenhum criticar o que pessoas que não se conhecem escrevem, vivemos numa sociedade livre e parece-me que aqui ninguém foi insultado, só se teceram algumas considerações em relação ao que essas pessoas publicam em jornais. Também acho engraçado que alguém venha aqui criticar uma pessoa que supostamente não se identifica (parece que é comum na blogosfera as pessoas usarem pseudónimos e isso), mas que publique um comentário como anónimo.
Em relação ao erro gramatical, concordo com este anónimo, mas ninguém está livre de os cometer incluindo os arrogantes que os gostam de assinalar.