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Wednesday, December 20, 2006

Porque não devemos deixar a opinião económica nas mãos de leigos ou de economistas que insistem em se comportar como tal...

Aproveitando o espírito da época também o Economia decidiu distribuir umas prendas entre alguns dos melhores cronistas dentro da área. De forma a não sermos aborrecidos como tantos, as prendas vêm em formato de prémios carregados de sarcasmo e ironia que procuram encontrar o que mais absurdo ou aborrecido vai sendo escrito por cá.

Em primeiro lugar o Economia quer distinguir a Dra. Helena Sacadura Cabral pela sua intuitiva crónica de titulo, O português médio... (o que lhe deve ter custado escrever acerca desta "gentinha"). Nesta crónica a Dra. dercreve-nos algo que eu já desconfiava à muito, as estatísticas do INE, em especial, os indíces de preços, são feitas por "malandros" que se esquecem do português médio. A Dra. segue depois para a sugestão que precisamos de ter indicadores mais pertinentes acerca do nosso poder de compra, o qual eu não posso deixar de concordar, tendo já iniciado a construção de alguns indices para mim, de forma a utilizar estes discricionariamente cada vez que me dedico a negociar taxas de juro com alguma instituição. Tenho um ideal para empréstimos em que se demonstra claramente que na zona onde eu vivo existe deflacção e como tal a politica monetária do BCE não se aplica nesse caso, devendo o banco cobrar-me taxas de juro iguais a zero. Para si Dra. Helena Sacadura Cabral, o Economia oferece-lhe o prémio Maria José Nogueira Pinto com abstenção para não pensarem que somos amigos. Peço-lhe também que não se dedique apenas e só a estas crónicas chatas no futuro e nos continue a presentear com os seus artigos de como fazer pasteis de nata para festas de "tias" em que o tema é - "Como as mulheres eram realmente emancipadas no tempo do Salazar".

O segundo prémio segue para António Perez Metelo não tanto por uma crónica em especial mas por um trabalho continuado ao longo do ano. O seu prémio Dr. é o prémio Luis Delgado, que para aqueles que não conhecem premeia todos aqueles que escrevem crónicas sobre economia sem se saber muito bem onde e porquê a crónica começa nem como acaba ou em que direcção aponta. Deixo aqui dois exemplos recentes desta arte. O recuo ; Modéstia ou incapacidade . Sugerimos no entanto que se quer tentar manter o seu prémio no próximo ano talvez seja melhor ir um pouco mais longe, pois esta é uma categoria com fortissima concorrência. Deixamos aqui uma ideia, acrescente um terceiro parágrafo a partir de Novembro em que descreve o Natal como uma época de acalmia para as familias, antes de enfrentarem o próximo ano, que como é óbvio, será o mais duro dos últimos anos ou melhor que o anterior (pode variar consoante os seus critérios politico-partidários).

Por último o Economia tem muito gosto em entregar o prémio especial -O meu trabalho é feito pelo meu filho prodigio de 6 anos- a Manuel Esteves também colaborador do DN (que este ano foi uma autêntica Miramax nestes Óscares). Este prémio destina-se a premiar todos aqueles que se dedicaram a publicar trabalhos que se conseguem inserir na díficil categoria descrita no título do prémio. Manuel Esteves conseguiu nota máxima em todos os items pelo seu artigo,
Solteiros e solitários mais afectados pelo desemprego. Não só Manuel Esteves conseguiu escrever sobre um tema improvável como também lhe tentou dar uma abordagem cientifica. O Economia quer também realçar a criatividade de alguém que utilizou várias fontes estatísticas para determinar que alguém solteiro e desempregado é solitário, ou melhor, que alguem que é solitário acaba também por ter muita probabilidade de ser desempregado e solteiro (este é um belo assunto que dá para ser analisado de vários prismas). Além destes items é também necessário realçar a qualidade da construção na nossa lingua materna, que tornam este pequeno artigo desafiador da nossa percepção (mesmo quando nos levamos muito em conta), sendo de realçar a conclusão desafiadora - "Quanto às explicações para estas oscilações, como para as diferenças de retratos familiares entre desempregados e empregados, estas ficam para os especialistas". Um verdadeiro toque de génio que torna nas palavras do autor o seu próprio artigo desnecessário. Quando se atinge esta grandiosidade percebemos as consequências de deixar o nosso trabalho a cargo do nosso filho prodigio de seis anos e neste artigo Manuel Esteves deu-nos um belo exemplo do que pode acontecer. Por outras palavras, pode-se dizer que mesmo que achemos que o nosso filho de 6 anos é um prodigio talvez seja melhor não o deixar fazer o nosso trabalho pois com essa idade todos nós temos as nossas limitações. Obrigado Manuel Esteves por teres demonstrado isso de uma forma tão veemente.

Comments on "Porque não devemos deixar a opinião económica nas mãos de leigos ou de economistas que insistem em se comportar como tal..."

 

Anonymous Anonymous said ... (9:59 PM) : 

Acho espantoso que alguém que, com elevado grau de prepotência, diz estar acima dos "leigos ou economistas que insistem em se comportar como tal", surja, primeiro, em defesa do "português médio", segundo, escreva "há muito" sem "h" e, terceiro, faça critícas a pessoas que provavelmente não conhece, sem sequer se identificar. Antes ver o "absurdo ou aborrecido" dos jornais do que este tipo de "sarcasmo e ironia".

 

Anonymous Anonymous said ... (4:48 PM) : 

Por acaso acho que não tem mal nenhum criticar o que pessoas que não se conhecem escrevem, vivemos numa sociedade livre e parece-me que aqui ninguém foi insultado, só se teceram algumas considerações em relação ao que essas pessoas publicam em jornais. Também acho engraçado que alguém venha aqui criticar uma pessoa que supostamente não se identifica (parece que é comum na blogosfera as pessoas usarem pseudónimos e isso), mas que publique um comentário como anónimo.
Em relação ao erro gramatical, concordo com este anónimo, mas ninguém está livre de os cometer incluindo os arrogantes que os gostam de assinalar.

 

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