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Thursday, June 07, 2007

Estarão os EUA à beira de uma recessão?

Facto 1- As taxas de juro de longo prazo a 10 anos prazo indexadas à inflação retomaram
a tendência de crescimento que evidenciam desde o final de 2005. Neste momento encontram-se novamente junto dos picos ocorridos durante 2006 e início de 2007, reflectindo uma indicação clara dos mercados em relação às perspectivas de crescimento no médio prazo.





Facto 2- Esta pressão nas taxas de juro de longo prazo está a provocar uma tendência clara de quebra no investimento real. Este fenómeno não aconteceu durante os picos referidos de 2006 e 2007 o que indica que as perspectivas dos mercados financeiros começam a ter efeitos na economia real. De realçar também que todas as quebras acentuadas no investimento provocaram recessões, como se pode observar pelas áreas assim determinadas a sombreado pelo NBER.



Facto 3 - A balança de transacções correntes aqui em termos nominais parece finalmente começar a inverter a sua tendência. Em termos reais e em percentagem do PIB esta tendência deverá certamente ser bastante mais acentuada o que indica que a economia real começa a reflectir a quebra do dólar nos mercados de divisas. Um claro sinal que o financiamento excessivo dos EUA em relação ao exterior, durante os últimos anos, começa a ser finalmente corrigido.




Facto 4 - O mais estranho! A correcção actual da balança de transacções correntes dos EUA tem muito a ver com a desvalorização ainda limitada do Yuan chinês. Como o défice comercial dos EUA é sobretudo em relação à Ásia e especialmente em relação à China, isto poderia indicar que se tratava essencialmente de um movimento de correcção das taxas de câmbio. Os indicadores reais parecem indicar que é mais do que isso. No entanto, não terá todo este problema sido criado artificialmente pelo desvalorização administrativa do Yuan em finais de 1994 e a insistência em manter a paridade com o Dollar durante 10 anos?

Se estas perspectivas se concretizarem maus dias se perspectivam para o crescimento mundial e especialmente negros para os países com elevado endividamento externo e dívida em dollars. Estes países são em maioria pertencentes ao grupo dos denominados países em vias de desenvolvimento, que não só vêm um dos seus maiores clientes com menos dinheiro para gastar como também vêem as suas perspectivas de crédito a longo prazo começarem a deteriorar-se.

Com estas perspectivas Ben Bernanke só pode esperar que o Governo Federal o ajude com uma contracção fiscal em tempo de guerra, o que não parece muito provável. Sem coordenação com a política fiscal o FED não terá outra hipótese senão praticar uma politica monetária restritiva que mantenha o Dollar competitivo e não o deixe afundar-se ainda mais nos mercados, permitindo um reajustamento sem inflação.

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